Como a mudança climática impacta as águas das diferentes regiões do Brasil? Para responder esta pergunta, a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) lançou em janeiro de 2024 a primeira edição do estudo Impacto da Mudança Climática nos Recursos Hídricos do Brasil.
O estudo é preocupante para setores de recursos hídricos e de saneamento básico, além de pequenos, médios e grandes geradores hidrelétricos, passando por setores com grande consumo de água, como indústrias e o agronegócio. Dados apontam um cenário com tendência de redução na disponibilidade hídrica para quase todo o País, incluindo grandes centros urbanos, considerando cenários de curto, médio e longo prazo.
Segundo a publicação, a disponibilidade hídrica pode cair mais de 40% em regiões hidrográficas do Norte, Nordeste, Centro-Oeste e parte do Sudeste até 2040. Com essa redução, existe uma tendência de aumento do número de trechos de rios intermitentes (que secam temporariamente) especialmente na região Nordeste. Isso pode afetar a geração hidrelétrica, a agricultura e o abastecimento de água nas cidades dessas regiões.
Por isso, é essencial gerir a utilização da água em termos quantitativos e qualitativos, desde o ponto de captação, seja superficial ou subterrâneo, o armazenamento e a distribuição da água em qualquer atividade. Para se antecipar a esse futuro de escassez hídrica, a Vetorlog desenvolveu uma plataforma única para o gerenciamento de águas que possibilita a setorização, com informações disponibilizadas por meio de dashboards customizáveis, gráficos, tabelas, sistemas de alertas e indicadores de gestão.
O estudo da ANA também aponta a necessidade de aprimorar medidas de adaptação a esse cenário a partir do aperfeiçoamento da gestão de recursos hídricos, da busca por fontes alternativas de água, do uso mais racional dos recursos e da infraestrutura diante dos possíveis cenários de mudança climática.