A Aneel calcula, porém, que o efeito para o consumidor do mercado regulado será de redução tarifária, com impacto de -0,2% em razão da diminuição em R$ 2,8 bilhões das cotas da CDE Energia no ano que vem. Essas cotas tem previsão de término em março de 2019, quando o empréstimo usado para cobrir o rombo de caixa das distribuidoras após a Medida Provisória 579 estará quitado.
A CDE é usada para custear uma série de subsídios tarifários, sendo os de maior peso os descontos incidentes sobre a tarifa de distribuição. Eles somarão R$ 8,5 bilhões no ano que vem.
A Conta de Consumo de Combustíveis, que custeia a operação termelétrica nos sistemas isolados, tem previsão de gastos de R$ 6,3 bilhões; a tarifa social de baixa renda de R$ 2,4 bilhões e o Programa Luz para Todos pouco mais de R$ 1 bilhão.
Fonte: CanalEnergia